Jeff Schneider, há tempos, escreve sobre SOA. Dicas valiosas. Percebendo um certo descompasso – carência mesmo – em fevereiro começou uma série chamada “Starter SOA“. Tem 3 partes até agora. Não se sabe se continuará. Mas o pouco que foi para o ar é de enorme valia.
Na 1ª parte ele fixa as 3 áreas que devem ser ‘atacadas’ no início de um programa SOA:
- Gerenciamento do Portfólio
- Arquitetura Corporativa
- Gerenciamento da Informação
No gráfico acima ele mostra o ‘ataque’ e suas derivações mais específicas, ilustrando em alto nível os principais papéis e responsabilidades que existem em uma equipe formada para implementação de uma SOA.
Na 2ª parte ele sugere a criação de um “SOA Steering Comittee”. No desenho abaixo os membros do comitê e respectivas disciplinas:
A sugestão do Schneider tem algumas semelhanças com aquele desenho que apresentei aqui há quase 2 anos:
Fui mais detalhista em alguns pontos, mas pequei por ignorar por completo a Arquitetura da Informação. Na verdade, joguei nas costas do Arquiteto de Serviços essa responsabilidade. Um serviço encapsula dados e lógica. Mas isso não tem nada a ver com a proposta de Schneider. Como bem explicou Todd Biske, “o gerenciamento da informação é a fonte de consistência entre todos os serviços”. Sendo assim, no gráfico acima, o Arquiteto da Informação ficaria logo abaixo do Arquiteto SOA. É seu braço direito e fiscal.
O Gerenciamento do Portfólio é uma das áreas críticas, segundo Schneider. No meu ponto de vista, deveria ser uma responsabilidade do próprio Gestor do Programa (“SOA Leader” na nomenclatura utilizada por ele). Auxiliam no gerenciamento do portfólio o Arquiteto de Negócio e o Gestor da Biblioteca de Ativos (GBA), além do representante do PMO (Escritório de Projetos). Entendo que portfólio são os projetos e os ativos existentes. É grande demais para uma cabeça só. Aproveito para insistir que uma boa ferramenta de apoio para tal gerenciamento, sintética e objetiva, é o Mapa Estratégico. Desde que devidamente adaptado para o programa.