Na última terça-feira, 26/fev, aconteceu a estréia em evento aberto da oficina “Análise e Modelagem de Negócios“. Organizado pela Tempo Real Eventos, foi realizado em Sampa. Abri a oficina com duas confissões comprometedoras: este módulo, o 1º do programa para Formação de Analistas de Negócios, é um “patinho feio”. Comparado ao seu co-irmão, o módulo “Engenharia de Requisitos“, ele é menos sexy – mais difícil de vender. Como eu disse aos participantes, não conheço a razão. Uma suspeita eu tenho: ainda não reconhecemos a importância dessa macro-disciplina, particularmente em projetos para desenvolvimento de sistemas. Para minha surpresa, 1 hora após o início do evento a sala estava completamente lotada. Gelo no abdomem.

É que minha segunda confissão era ainda mais perigosa: briguei com 3 conjuntos de exercícios e não gostei de nenhum. Cheguei para a oficina sem um conjunto pré-definido de exercícios. Explico minha dificuldade: preciso que os participantes tenham alguma “intimidade” com o negócio – conheçam seus objetivos e, particularmente, seus problemas. Inventei uma indústria, uma empresa de serviços e uma locadora de DVD’s. Nenhuma me deu a segurança necessária para a execução dos exercícios. Como o programa é extenso, temia gastar muito tempo explicando o negócio e não os conceitos e práticas que formam os verdadeiros objetivos da oficina. Resolvi desenvolver apenas alguns exemplos (ramo Seguros), para reforçar cada tipo de modelo gerado. E pedi que os participantes executassem os exercícios se baseando em sua empresa ou em algum cliente. Acabou funcionando acima de minhas expectativas. Agora espero descobrir uma maneira de fazer com que os ricos exemplos sejam compartilhados entre todos os participantes. Ao contrário da oficina Engenharia de Requisitos, todos os exercícios foram individuais.

Três dias depois, outra estréia: o 1º evento aberto longe do estado de São Paulo. Organizada pela Innovit, a oficina aconteceu na bela Floripa. O Claudio Kerber, frequentador assíduo e ativo deste espaço, participou com outros 11 colegas de empresa! Uma empresa de Blumenau* também enviou um grande número de pessoas. Ainda assim o público era bastante heterogêneo, fator que sempre enriquece os eventos. Resumindo: o evento obteve uma avaliação média de 3.41 pontos, de um máximo de 4. Espero que o resultado para todos seja o mesmo que o Kerber já manifestou neste espaço. E, claro, espero rever todo mundo na próxima oficina, dia 28/mar.

* Exceto quando necessário ou autorizado, não me sinto confortável para divulgar os nomes das empresas participantes.

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Na 1ª turma da oficina Engenharia de Requisitos eu não distribui apostilas. Pedi que os participantes recebem apenas um bloco e uma caneta. Como alguns “chiaram” (com razão), a 2ª turma recebeu uma versão editada da apostila (sem os exercícios – o efeito “surpresa” é fundamental para a execução dos exercícios propostos). Novo acidente: os exercícios foram transcritos nas páginas brancas da apostila. Como eu recolho parte deles, para avaliação posterior, teve gente perdendo valiosas páginas de suas apostilas. Céus! Era só uma questão de pensar e planejar um cadinho, né?Pois bem, as duas turmas da semana passada participaram de outra estréia: os avançados Notebooks finito… (rs). Tem um “especialista” para cada tipo de exercício. Abaixo uma imagem daquele que utilizamos para os exercícios de modelagem:

Notebook p/ Modelagem de Negócios
Para os exercícios de prototipação, executados principalmente na oficina Engenharia de Requisitos, foi desenvolvido um modelo um pouquinho diferente:
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Mas, falando um pouquinho mais sério, o notebook mais valioso será aquele especializado na especificação de casos de uso, de uso intensivo na oficina Engenharia de Requisitos:
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Créditos: a provocação (que derrubou a ficha em meu cabeção) foi do Cacá Vasconcellos, a arte final é do Guz Vasconcellos. Os dois são da Opção Artes Gráficas, daqui de Vga (é claro). Tks!