Eu sei, preciso ser breve nas prestações de contas e arrumar tempo para gerar artigos “de verdade”. Agora que consegui duas semanas de “férias”, espero tirar alguns itens de meu backlog. Não sem antes documentar minimamente os 2 últimos eventos.

Na penúltima quinta (31/jul), contamos com 73 participantes na Oficina Engenharia de Requisitos, em Sampa. Praticamente todo mundo que esteve no módulo anterior voltou. Foi uma pena, mas apenas aquele ativo participante (defensor de um processo cascata) não conseguiu participar. Gripe ou algo do tipo. Pena mesmo. Espero reencontrá-lo para fechar o debate que começamos no dia 16.

Mas isso não significa que o evento ficou menos quente. Muito pelo contrário. As interações foram tantas que ainda no período da manhã boa parte de meu buffer (pulmão) de 1hr já tinha ido para o beleléu.  Isso e outra amolação que não merece espaço fizeram com que a turma não conseguisse executar os 2 últimos exercícios da oficina. Por menos que eles tenham reclamado (e as avaliações foram muito boas), eu sei que a não execução dos exercícios é um prejuízo. São exatamente aqueles que permitem que o Analista de Negócios (AN) coloque os pés, pela primeira vez, no domínio da solução. Fazem falta.

Recreio? Não, trampo mesmo!E por falar em exercícios… A sala tinha capacidade para 100 pessoas. E a turma parece ter ocupado praticamente todos os cantos disponíveis. Já escrevi aqui, não é a sala ideal para este tipo de oficina. Mas meu parceiro em Sampa tem encontrado dificuldade para encontrar um local mais adequado. A turma sofre um pouco. Mas se diverte pra caramba.

Um fato tem me chamado a atenção em todas as últimas edições desta oficina: as turmas estão assimilando muito rapidamente minha proposta de especificação de casos de uso. Apesar de continuar gerando uma certa polêmica, o pessoal pega o “espírito da coisa” muito rapidamente. Ainda careço de mais informações de quem está adotando aquela sugestão em seus projetos. Mas os produtos gerados na oficina me surpreendem. Ainda que existam algumas variações consideráveis. Por exemplo: o menor número de requisitos funcionais (ou passos em um caso de uso) foi 4, o maior foi 11. Mas o tal “espírito” (a captura exclusiva *do que o usuário precisa fazer*) foi respeitado em todos os artefatos gerados.

Um cliente versus 10 AN’sO amigo Kerber, que há uma semana publicou sua prestação de contas, pode ter matado a charada (da rápida assimilação do modelo para especificação de casos de uso). Depois do evento, num “bareco”, ele disse que a 1ª parte da oficina está “muito bem resolvida”. Eu também tenho gostado muito daquela sequência. Mas sua mensagem mostra que a 2ª parte, que concentra grande parte dos exercícios, ainda carece de revisões. Aliás, acho que já me conformei com o fato de que o evento é um eterno “trabalho em desenvolvimento”. Não consigo replicar nem mesmo as apostilas.
Além do Kerber, que foi de Floripa para Sampa com o colega Paulo Bernardi, contamos novamente com a presença de Suzandeise Thomé, do IIBA-SP. Foi com eles que rolou uma revisão pós-evento, ali na Alameda Santos. Papo jóia com o tradicional efeito colateral: o espaço do problema aumentou consideravelmente, hehe. Explico: o horizonte de todo este trabalho para a formação de AN’s foi expandido. Ainda não posso falar muito, só adiantar que ficou mais azul (e bonito). Revisão semelhante já está programa para Floripa: Sabadão, 23/ago. Semelhante em todos os sentidos: num “bareco”, com bom chopp e um tira gosto melhor que aquele de Sampa. Alguém aí disse camarão? Pastel de bacalhau do Box 32?

Na última segunda-feira, 4/ago, apresentei a mesma oficina em Curitiba, no evento Planeta Digital. Turma consideravelmente menor (má divulgação?), mas igualmente interessada. O evento foi legal o suficiente para gerar novas oportunidades, inclusive alguns “passeios” pelo interior do Paraná (Cascavel, Foz) que eu não conheço. Vergonha: conheço até Guaraqueçaba (que muitos paranaenses não conhecem, daí!), mas nunca tive a chance de mergulhar no interior daquele belo Estado. Me perdoem a economia, mas esgotei o espaço dedicado para uma prestação de contas. E seria muito redundante em minhas conclusões. Resta apenas dizer que São Paulo não tem um centro de convenções do nível da Expo Unimed. Um show!

Encerrando: novidades sobre o Projeto Rendiconti foram publicadas hoje no Graffiti. Belas novas, diga-se de passagem. Inté!