A Quinta Habilidade
É muito difícil imaginar qualquer utopia ou distopia que tornem inúteis quatro habilidades: saber ler, escrever, fazer contas e aprender. Esse conjunto nos dá a base necessária para o desenvolvimento de qualquer outra capacidade cognitiva.
O que esta aula pergunta (e responde) é: qual deve ser a nossa quinta habilidade essencial¹?
Que tipo de competência seria, como as quatro acima, à prova do tempo e impulsionadora de novos aprendizados?
Não faltarão palpites e nós somos bastante receptivos a todos eles. Entretanto, apostamos que a quinta habilidade mais importante é saber Pensar em Sistemas. Convença-nos do contrário!
Mas, antes, venha conhecer os nossos argumentos. Esta aula apresenta o Pensamento Sistêmico da forma como ele melhor funciona, ou seja:
- Na prática, utilizando um caso real que afeta todo mundo;
- Modelando e rabiscando, porque assim a gente pensa melhor;
- Usando vários modelos, porque só a variedade absorve variedade²;
- Incentivando o debate e o desenvolvimento cooperativo de soluções, porque não se desfaz sozinho o que foi feito coletivamente;
- Com simplicidade, porque de complicado basta o mundo; e
- Sem dogmas nem modismos, mas com uma ou outra pitada de IA³.
Uma Aula em Dois Encontros
- 1º Encontro: A Abordagem Sistêmica na Prática
- Título: Pelo andar das carruagens…
- Problema: Mobilidade Urbana
- Partes Envolvidas: A gente
- Objetivo Principal: Comparar a Abordagem Sistêmica com tudo o que fizemos nas últimas décadas
- Método:
- Serão apresentados diversos modelos, cada um destacando uma perspectiva – uma forma de entender o problema.
- Cada modelo representa uma escola, uma visão diferente sobre o que significa Pensar em Sistemas. Assim ilustramos a diversidade de métodos, ferramentas e até de (des)entendimentos sobre esta (in)disciplina.
- A exposição foi desenhada para ser bastante interativa. Não há um tempinho reservado para perguntas e respostas – não funcionaria. No entanto, debate mesmo, só amanhã!
- 2º Encontro: Debate, Referências e alguma Teoria
- Um debate desenhado para ser Sistêmico, Objetivo, Amigável e Propositivo (SOAP!, acabamos de escorregar nisso, mas o método utilizado é velho de guerra) [30’]
- A breve teoria [30’]
- A Evolução do Pensamento Sistêmico
- Como a gente começa a Pensar em Sistemas?
- Como essa habilidade pode ser desenvolvida em times e organizações?
- As ferramentas utilizadas nesta aula
- Buffer [30’]
- Porque é claro que nossas estimativas estão erradas
Condutores

Paulo Vasconcellos
Analista de sistemas das antigas, gerente acidental e aprendiz profissional. Trabalha com sistemas desde 1986. Estuda o Pensamento Sistêmico desde 1996. Acha que está passando da hora da gente conversar mais seriamente sobre o tema.

Diego Guerreiro
Engenheiro de sistemas modernos, formado pela UNESP e mestre em engenharia de sistemas pela POLI-USP. Desenha sistemas dentro de sistemas para construir sistemas de sistemas que interagem com outros sistemas e nos desafia a definir fronteiras.
Configuração
- Evento online e ao vivo transmitido via Zoom
- Nenhuma gravação será feita, nem para fins de divulgação
- Carga horária: 3 horas divididas em dois encontros
- Material didático:
- Apresentação
- Acesso aos modelos criados
Observações
- O Pensamento Sistêmico já foi apresentado como sendo a 5ª Disciplina. Nós entendemos que algo que se propõe a ser trans ou interdisciplinar não consegue nem pode ser uma disciplina. Nem fazendo muita força. Por isso é tão difícil encaixá-lo em currículos e motivá-lo em departamentos. Por isso ele pode fazer uma diferença e tanto em sua profissão e no dia a dia de seus times e organizações.
- Essa é a Lei de (W. Ross) Ashby. Ashby é um dos pais da Cibernética que, por sua vez, é uma das mães do Pensamento Sistêmico.
- IA – Inteligência Artificial, que é a prima rica e mal falada da velha e mal compreendida Cibernética.