OPS!Oficina de Pensamento Sistêmico

pense bem
O conhecimento que nos trouxe até aqui não será suficiente para nos livrar dessa bagunça toda.¹
As diversas crises que se entrelaçam e nos desafiam indicam que o nosso jeito tradicional de pensar e lidar com problemas não funciona mais. Nossas soluções vivem criando novos problemas. Nossas invenções estão cada vez mais difíceis de entender e controlar.
O Pensamento Sistêmico não é a melhor ideia de todos os tempos da última semana. Não é um modismo nem a #hashtag da hora. Ele está conosco há muito tempo e segue em evolução. Porque representa o exato contraponto e um complemento ideal ao jeito linear, imediatista e reducionista de pensar.
A OPS! foi desenhada para tirar o máximo das interações online e favorecer a melhor maneira de se aprender a pensar em sistemas: na prática e em grupo.
Para os profissionais, é uma chance única de desenvolver habilidades cada vez mais necessárias e valorizadas.
Para times e empresas, a OPS! oferece o espaço, o tempo e principalmente o jeito de aprender que pode colocar suas soluções em outro patamar em termos de eficácia, sustentabilidade e eficiência.
configuração
Deep learning desenhado pra gente
Gente curiosa e otimista. Profissionais que desconfiam que deve haver um jeito melhor para lidar com problemas, crises, conflitos e bagunças. Spoiler: há!
24 horas distribuídas em dezesseis encontros. Serão dois encontros de 90 minutos por semana. Dois meses de oficina que se encaixam bem na sua agenda.
Sempre online e ao vivo, com atividades executadas através de ferramentas de modelagem de última geração (Plectica, Miro e Kumu, dentre outras).
programa
A OPS! é um sistema
Um sistema guiado por desafios, com laços semanais de feedback e toda a variedade que o tema requer. O programa abaixo apresenta a seguinte estrutura:
- Desafio: o tema que amarra e dá sentido às atividades da semana
- Objetivos: o que nós vamos aprender naquela semana
- Conceitos: os principais conceitos abordados
- Leitura: capítulo do livro Pensando em Sistemas, de Donella Meadows (Sextante, 2022), que vai enriquecer nossos debates²
Objetivos:
- Descobrir as diferenças entre a abordagem sistêmica e as abordagens tradicionais
- Entender a linguagem básica dos sistemas
- Aprender a desenhar diagramas causais e diagramas estoque-fluxo
Conceitos:
- Pensar em Sistemas
- Feedback e laços causais
- Estoques, fluxos e atrasos
Leitura: Capítulo 1 – Fundamentos
Objetivos:
- Contar a história de um sistema
- Descobrir variáveis, indicadores e limites
- Projetar cenários e destacar oportunidades e riscos
Conceitos:
- Emergência
- Balanceamento e reforço, equilíbrio e a beira do caos
Leitura: Capítulo 2 – Uma breve visita ao zoológico de sistemas
Objetivos:
- Identificar e testar as fronteiras de um sistema
- Conhecer e mapear as pessoas envolvidas
Conceitos:
- Ambiente e Fronteiras
- Perspectivas
Leitura: Capítulo 3 – Por que os sistemas funcionam tão bem
Objetivos:
- Mapear a estrutura do sistema
- Avaliar como a estrutura determina o comportamento do sistema e das pessoas
- Modelar os fluxos de informação
Conceitos:
- Hierarquias, redes, recursões, silos e panelinhas
- Auto-organização
- Resiliência, antifragilidade e ultraestabilidade
Leitura: Capítulo 4 – Por que os sistemas nos surpreendem
Objetivos:
- Mapear e validar as intenções, funções e interpretações acerca delas
- Identificar as externalidades, efeitos colaterais e contradições do sistema
Conceitos:
- Propósito e funções
- Emergência (cont.)
Leitura: Capítulo 5 – Armadilhas e oportunidades dos sistemas
Objetivos:
- Conhecer e testar os 12 pontos de alavancagem – pontos de intervenção em um sistema
Conceitos:
- Mudanças
- Gestão de conflitos
- 12 pontos de intervenção e 6 regras simples
Leitura: Capítulo 6 – Pontos de alavancagem – lugares para intervir em um sistema
Objetivos:
- Conhecer formas de uso do pensamento sistêmico
- Avaliar oportunidades de uso da abordagem sistêmica
- Montar um kit sistêmico de ferramentas
Conceitos:
- Metodologias, métodos e ferramentas
- Modelos
Leitura: Capítulo 7 – Vivendo em um mundo de sistemas
facilitadores
Paulo Vasconcellos
Analista de sistemas das antigas.
Paulo lançou este finito há quase vinte anos. Depois de um bom tempo atuando como gerente de projetos e produtos em empresas mais ou menos legais de São Paulo. Antes ainda, em algum lugar entre a Mutuca e Varginha, descobriu que a Análise de Sistemas que ele conhecia, centrada em software, era um vagão muito miudinho de um belo e imenso trem chamado PENSAMENTO SISTÊMICO. Por um tempo, levado pelos ventos do mercado, empacotou parte dessas ideias como Análise de Negócios. Agora, em outra aposta segura, volta a falar sobre sistemas sem medo da confusão.
Diego Guerreiro
Engenheiro de sistemas modernos.
Diego é engenheiro eletricista formado pela UNESP-Bauru e mestre em engenharia de sistemas pela POLI-USP, começou estudando sistemas sem saber que estava estudando sistemas, e agora desenha sistemas dentro de sistemas para construir sistemas de sistemas que interagem com outros sistemas. Também é fascinado por temas de sociologia e ecologia, e acredita que é possível usar tecnologia para construir mundos equilibrados onde as pessoas têm tempo livre, ao invés de tecnologias que escravizam pessoas oferecendo microdoses de dopamina enquanto elas descansam para começar a trabalhar no dia seguinte.